Novas pistas para a formação de planetas
2005-06-01
Os telescópios Keck I e II, que formam o Interferómetro Keck, foram utilizados nesta investigação. Crédito: NASA.
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
jovens confirmam uma nova teoria: a região onde os planetasUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
rochosos, como a Terra, se formam está a uma distância bem maior da estrela progenitora do que originalmente se pensava.
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
Estas são as primeiras medições definitivas para zonas de formação planetária e contêm dados importantes acerca das condições iniciais que dão origem ao nascimento dos planetas. Os dados foram apresentados num artigo publicado numa edição recente do Astrophysical Journal, por uma equipa liderada por John Monnier, professor assistente da Universidade de Michigan (EUA). Segundo este investigador, compreender a formação dos planetas é a chave para perceber as origens da Terra, um processo que ainda permanece um mistério.
As estrelas muito jovens estão rodeadas por um disco denso de gás e poeira em rotação. Este disco tende a desaparecer, ou porque o material vai sendo atraído pela estrela, ou porque é empurrado para fora do disco, ou então porque se vai acumulando em pequenos fragmentos de rocha. Existe uma zona que marca a transição da formação da estrela para a formação dos planetas, onde as partículas se agregam dando origem a objectos com massas
massa
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
sucessivamente maiores.
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
Os cientistas examinaram a região mais interior destes discos, onde a energia da estrela aquece a poeira a temperaturas extremamente elevadas. Se a poeira se encontra numa órbita
órbita
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
demasiado próxima da estrela, evapora-se, descartando qualquer hipótese de formação planetária. É muito importante saber onde começa a evaporação, uma vez que ela tem um efeito tão dramático no processo de formação dos planetas. A temperatura inicial e a densidadeA órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
densidade
Em Astrofísica, densidade é o mesmo que massa volúmica: é a massa por unidade de volume.
da poeira que rodeia as estrelas jovens são os ingredientes críticos para a criação dos modelos computacionais avançados de formação dos planetas.
Em Astrofísica, densidade é o mesmo que massa volúmica: é a massa por unidade de volume.
Para este estudo, os cientistas observaram estrelas jovens, com cerca de uma vez e meia a massa do Sol
massa solar
Massa solar é a quantidade de massa existente no Sol e, simultaneamente, a unidade na qual os astrónomos exprimem as massas das estrelas, nebulosas e galáxias. Uma massa solar é igual a 1,989x1030 kg.
. Por serem mais brilhantes e mais fácil de observar, estas estrelas podem ser estudadas com mais rigor.
Massa solar é a quantidade de massa existente no Sol e, simultaneamente, a unidade na qual os astrónomos exprimem as massas das estrelas, nebulosas e galáxias. Uma massa solar é igual a 1,989x1030 kg.
Na última década, as noções sobre os sistemas capazes de formar planetas alteraram-se drasticamente, graças à ajuda de telescópios mais eficazes, capazes de efectuarem medições cada vez mais precisas. Neste trabalho foram utilizados dois dos maiores telescópios ópticos do mundo, que utilizados conjuntamente formam o Interferómetro Keck (NASA
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
/JPL/WMKO/MSC) - uma poderosa lente de zoom, que permite perscrutar as maternidades planetárias com 10 vezes mais detalhe que o Telescópio Espacial HubbleEntidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
Hubble Space Telescope (HST)
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
(NASA/ESAO Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
European Space Agency (ESA)
A Agência Espacial Europeia foi fundada em 1975 e actualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal.
). Combinando a luz obtida pelos dois Telescópios KeckA Agência Espacial Europeia foi fundada em 1975 e actualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal.
W. M. Keck Observatory
O Observatório W. M. Keck é operado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e pela NASA, e encontra-se localizado em Mauna Kea, no Havai. O observatório é constituído por dois telescópios gémeos de 10 metros, o Keck I e o Keck II.
, os investigadores puderam simular as capacidades de um único telescópio.
O Observatório W. M. Keck é operado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e pela NASA, e encontra-se localizado em Mauna Kea, no Havai. O observatório é constituído por dois telescópios gémeos de 10 metros, o Keck I e o Keck II.
Fonte da notícia: http://www.umich.edu/news/index.html?Releases/2005/May05/r052305