Telescópio Espacial Hubble observa onda de impacto perto de estrela jovem
2002-04-10
O Telescópio Espacial Hubble fotografou esta onda de impacto resultante do encontro entre o vento estelar proveniente da estrela LL Ori e o vento estelar proveniente do centro da nebulosa de Orionte. Créditos da imagem: NASA e Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Agradecimentos: C. R. O\'Dell (Universidade Vanderbilt).
Hubble Space Telescope (HST)
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
, como parte de um mosaico de imagens da grande nebulosaO Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
nebulosa
Uma nebulosa é uma nuvem de gás e poeira interestelares.
de Orionte (designada por M42Uma nebulosa é uma nuvem de gás e poeira interestelares.
M42 (NGC 1976) - Grande Nebulosa de Orionte
M42, a Grande Nebulosa de Orionte, é a região de formação de estrelas de massa elevada mais próxima do Sistema Solar, a uma distância de 1500 anos-luz.
no catálogo de Messier). Os filtros utilizados nesta composição fotográfica são sensíveis à radiaçãoM42, a Grande Nebulosa de Orionte, é a região de formação de estrelas de massa elevada mais próxima do Sistema Solar, a uma distância de 1500 anos-luz.
radiação electromagnética
A radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
emitida pelos átomosA radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
átomo
O átomo é a menor partícula de um dado elemento que tem as propriedades químicas que caracterizam esse mesmo elemento. Os átomos são formados por electrões à volta de um núcleo constituído por protões e neutrões.
de Oxigénio, Azoto, e Hidrogénio.
O átomo é a menor partícula de um dado elemento que tem as propriedades químicas que caracterizam esse mesmo elemento. Os átomos são formados por electrões à volta de um núcleo constituído por protões e neutrões.
As ondas de impacto (ou frentes de choque), cujo nome provém da onda em forma de crescente que um navio provoca à medida que se desloca através da água, podem formar-se quando duas correntes de gás interestelar
gás interestelar
O gás interestelar é constituído pelos átomos, moléculas e iões de elementos, ou substâncias, gasosas presentes no meio interestelar.
colidem. No caso aqui descrito, a estrelaO gás interestelar é constituído pelos átomos, moléculas e iões de elementos, ou substâncias, gasosas presentes no meio interestelar.
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
jovem LL Ori emite um vento estelar muito energético (isto é, uma corrente de partículas carregadas electricamente que se afasta rapidamente da estrela). O nosso próprio SolUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
possui uma versão menos energética deste vento, o chamado vento solarO Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
vento solar
O vento solar é um vento contínuo de plasma quente que tem origem na coroa solar e preenche o espaço interplanetário do Sistema Solar. A 1 UA do Sol (ou seja, à distância da Terra ao Sol), a velocidade do vento solar é de cerca de 450 km/s e a densidade é aproximadamente 7 protões/cm3. O vento solar confina o campo magnético da Terra e é responsável por fenómenos como tempestades geomagnéticas e auroras. O Sol ejecta cerca de 10-13 da sua massa por ano via vento solar.
, que é, entre outras coisas, responsável pelas aurorasO vento solar é um vento contínuo de plasma quente que tem origem na coroa solar e preenche o espaço interplanetário do Sistema Solar. A 1 UA do Sol (ou seja, à distância da Terra ao Sol), a velocidade do vento solar é de cerca de 450 km/s e a densidade é aproximadamente 7 protões/cm3. O vento solar confina o campo magnético da Terra e é responsável por fenómenos como tempestades geomagnéticas e auroras. O Sol ejecta cerca de 10-13 da sua massa por ano via vento solar.
aurora
A aurora é a luz emitida pelos iões da atmosfera terrestre, principalmente nos pólos geomagnéticos da Terra, estimulada pelo bombardeamento de partículas de alta energia ejectadas pelo Sol. As auroras aparecem dois dias depois das fulgurações solares, proporcionando um espectáculo de rara beleza, e atingem o seu pico cerca de dois anos depois do máximo de manchas solares. As auroras boreais e austrais são observáveis a latitudes elevadas no hemisfério Norte e hemisfério Sul, respectivamente.
que se verificam nas regiões polares da Terra e de outros planetasA aurora é a luz emitida pelos iões da atmosfera terrestre, principalmente nos pólos geomagnéticos da Terra, estimulada pelo bombardeamento de partículas de alta energia ejectadas pelo Sol. As auroras aparecem dois dias depois das fulgurações solares, proporcionando um espectáculo de rara beleza, e atingem o seu pico cerca de dois anos depois do máximo de manchas solares. As auroras boreais e austrais são observáveis a latitudes elevadas no hemisfério Norte e hemisfério Sul, respectivamente.
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
do Sistema SolarUm planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
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O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
O material expelido pela estrela LL Ori colide com o gás lento que se evapora do centro da nebulosa de Orionte e que pode ser visto na parte inferior direita da imagem. A superfície na qual os dois ventos colidem pode ser observada como a onda de impacto em forma de crescente.
Ao contrário de uma onda de impacto na superfície da água, provocada pelo deslocamento de um navio, esta onda de impacto interestelar é tridimensional. A região na qual a emissão aparece como filamentar (ver imagem) possui uma fronteira bem definida no lado mais distante da estrela LL Ori, mas é difusa no lado oposto, um traço que é comum a muitas outras ondas de impacto.
Uma segunda onda de impacto menos bem definida pode ser observada à volta de uma estrela localizada perto do canto superior direito da imagem. Os astrónomos identificaram numerosas frentes de choque nesta complexa região de formação de estrelas e estão a utilizar estes dados para compreenderem os fenómenos complexos associados ao nascimento das estrelas.
A nebulosa de Orionte é a região de formação de estrelas de massa
massa
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
elevada mais próxima de nós, a apenas 1.500 anos-luzA massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
ano-luz (al)
O ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
de distância, e é a maternidade de estrelas mais bem estudada da nossa GaláxiaO ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
Via Láctea
A Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
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A Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
Fonte original: http://www.jpl.nasa.gov