Juno entrou com sucesso na órbita de Júpiter
2016-07-06
Ilustração da sonda Juno em Júpiter. Crédito: NASA/JPL-Caltech.
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
do Sistema SolarUm planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
, a sonda Juno, da NASAO Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
, entrou com sucesso na órbitaEntidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
órbita
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
de JúpiterA órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
Júpiter
Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol. Com um diâmetro cerca de 11 vezes maior do que a Terra e uma massa mais de 300 vezes superior, é o maior planeta do Sistema Solar e o primeiro dos planetas gigantes gasosos.
através de uma manobra de 35 minutos. A confirmação de que a manobra havia sido concluída com sucesso foi recebida na Terra às 20:53, hora da Califórnia, do dia 4 de julho – 04:53 do dia 5 de julho em Portugal.
Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol. Com um diâmetro cerca de 11 vezes maior do que a Terra e uma massa mais de 300 vezes superior, é o maior planeta do Sistema Solar e o primeiro dos planetas gigantes gasosos.
"O Dia da Independência é sempre um dia de festa, mas hoje podemos acrescentar ao aniversário da América outra razão para celebrar - Juno está em Júpiter," disse Charlie Bolden, administrador da NASA. “Com Juno, iremos investigar o que ainda não sabemos sobre as fortes cinturas de radiação
radiação electromagnética
A radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
de Júpiter, para conhecermos melhor não apenas o interior do planeta, mas também a sua formação e a evolução de todo o Sistema Solar."
A radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
A confirmação da entrada bem-sucedida na órbita de Júpiter foi recebida em dados de rastreamento de Juno monitorizados no JPL (Jet Propulsion Laboratory), da NASA, em Pasadena, Califórnia, e também pelo centro de operações Juno da Lockheed Martin em Littleton, Colorado. A telemetria e os dados de rastreamento foram recebidos pelas antenas Deep Space Network, da NASA, em Goldstone, Califórnia, e Camberra, Austrália.
"Esta foi a única vez em que não me importei de ficar fechado numa sala sem janelas na noite do 4 de julho," disse Scott Bolton, investigador principal da Juno, do Southwest Research Institute, em San Antonio. "A equipa da missão realizou um grande trabalho. A sonda espacial também. Sentimo-nos em grande forma. É um grande dia."
Os eventos que antecederam a manobra de inserção orbital incluíram apontar o principal motor da sonda na direção certa e aumentar depois a rotação da sonda de 2 para 5 rotações por minuto, para ajudar a estabilizá-la.
A manobra teve início às 20:18 (hora da Califórnia), reduzindo a velocidade da sonda 542 metros por segundo e permitindo que ela fosse capturada pela órbita de Júpiter. Logo após a conclusão da manobra, Juno orientou-se de modo a que os raios solares pudessem voltar a atingir as 18698 células solares individuais que lhe fornecem a energia.
"A sonda funcionou perfeitamente, o que é excelente quando estamos a conduzir um veículo já com 2,7 mil milhões de quilómetros no hodómetro," disse Rick Nybakken, um dos responsáveis da missão, do JPL. "A entrada na órbita de Júpiter foi um grande passo e o maior desafio da nossa missão, mas há outros que ainda teremos de dar antes que possamos entregar à equipa científica a missão que deseja."
Ao longo dos próximos meses, as equipas da missão Juno irão realizar testes finais em subsistemas da sonda, calibração final dos instrumentos científicos e alguma recolha da dados.
"A fase oficial da recolha de dados científicos começa em outubro, mas descobrimos uma forma de recolhermos dados mais cedo," disse Bolton. "E uma vez que estamos a falar do maior corpo planetário do Sistema Solar, isto é uma coisa muito boa. Há muito para ver e fazer a este respeito."
O principal objetivo de Juno é compreender a origem e a evolução de Júpiter. Com um conjunto de nove instrumentos científicos, Juno irá investigar a existência de um núcleo planetário sólido, mapear o intenso campo magnético
campo magnético
O campo magnético é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos actuam apenas em partículas electricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles actuados.
de Júpiter, medir a quantidade de água e amónia nas profundezas da atmosferaO campo magnético é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos actuam apenas em partículas electricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles actuados.
atmosfera
1- Camada gasosa que envolva um planeta ou uma estrela. No caso das estrelas, entende-se por atmosfera as suas camadas mais exteriores. 2- A atmosfera (atm) é uma unidade de pressão equivalente a 101 325 Pa.
e observar as auroras1- Camada gasosa que envolva um planeta ou uma estrela. No caso das estrelas, entende-se por atmosfera as suas camadas mais exteriores. 2- A atmosfera (atm) é uma unidade de pressão equivalente a 101 325 Pa.
aurora
A aurora é a luz emitida pelos iões da atmosfera terrestre, principalmente nos pólos geomagnéticos da Terra, estimulada pelo bombardeamento de partículas de alta energia ejectadas pelo Sol. As auroras aparecem dois dias depois das fulgurações solares, proporcionando um espectáculo de rara beleza, e atingem o seu pico cerca de dois anos depois do máximo de manchas solares. As auroras boreais e austrais são observáveis a latitudes elevadas no hemisfério Norte e hemisfério Sul, respectivamente.
do planeta. A missão irá também permitir avanços no conhecimento sobre a formação dos planetas gigantes e sobre o papel desempenhado por estes titãs na ligação do resto do Sistema Solar. Como principal exemplo de um planeta gigante no nosso sistema, Júpiter poderá também fornecer dados fundamentais para a compreensão dos sistemas planetários descobertos em torno de outras estrelasA aurora é a luz emitida pelos iões da atmosfera terrestre, principalmente nos pólos geomagnéticos da Terra, estimulada pelo bombardeamento de partículas de alta energia ejectadas pelo Sol. As auroras aparecem dois dias depois das fulgurações solares, proporcionando um espectáculo de rara beleza, e atingem o seu pico cerca de dois anos depois do máximo de manchas solares. As auroras boreais e austrais são observáveis a latitudes elevadas no hemisfério Norte e hemisfério Sul, respectivamente.
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
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Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
A sonda Juno foi lançada a 5 de agosto de 2011 em Cabo Canaveral, na Flórida.
Fonte da notícia: http://www.nasa.gov/press-release/nasas-juno-spacecraft-in-orbit-around-mighty-jupiter