AVISO
Imagem do Dia
Vénus, Júpiter e Spica
Ditos
"Se não pudermos questionar as nossas mais profundas suposições, então a humanidade não é uma espécie viável. "- David Bohm
Galáxias Avarentas
2015-07-02
Créditos: Chris Mihos (Case Western Reserve University)/ESO
Já há algum tempo que os astrónomos acreditam nesta hipótese mas têm tido dificuldades em prová-lo. Após uma galáxia ter sido comida é praticamente impossível encontrar evidências de que tenha existido. É como procurar água lançada de um balde para um lago. A água rapidamente mistura-se sem deixar rasto.
Da mesma forma, as estrelas da galáxia mais pequena introduzem-se na galáxia maior tornando-se quase impossível dizer qual a galáxia de origem das estrelas. Mas os astrónomos pensaram agora numa forma inteligente de encontrar a galáxia devorada. Observam as nuvens de poeira e gás cósmico designadas por nebulosas planetárias.
As nebulosas planetárias são menos comuns do que as estrelas e podem ser encontradas muito mais facilmente que as estrelas individuais.
Agora, imagine de novo a água do balde a ser atirada para o lago. Mas neste caso quando a água estiver barrenta. Quando a água se junta à do lago podemos ver pedaços de lama a mover-se pelas ondas da superfície.
As nebulosas planetárias funcionam como as partículas de lama e mostram-nos as ondas da galáxia pequena a mover-se através da galáxia maior.
Esta técnica foi utilizada numa famosa galáxia elíptica gigante - Messier 87. Os astrónomos observaram 300 nebulosas planetárias no interior desta galáxia e descobriram que tem um segredo obscuro. Em determinada altura no último milhar de milhões de anos esta galáxia engoliu uma galáxia em espiral!
Facto Curioso: Tentar encontrar uma nebulosa planetária em Messier 87 é o mesmo que tentar encontrar uma lâmpada de 60 watt em Vénus a partir da Terra!
Este Space Scoop é baseado nos relatórios de imprensa do: ESO
Link para a noticia original: http://www.unawe.org/kids/unawe1530